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HADDAD E TEBET DEFENDEM AGENDA DE REVISÃO DE GASTOS: “POSIÇÃO DA ÁREA ECONÔMICA”

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Em um esforço conjunto para equilibrar as contas públicas, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), estão defendendo uma agenda de revisão de gastos.

Tebet apresentou a Haddad um cronograma de revisão dos gastos públicos para 2024. A ministra acredita que pode contribuir com o objetivo da equipe econômica de zerar o déficit primário em 2024. Entre as medidas que estão sobre a mesa, há uma estimativa de revisão de gastos de R$ 50,6 bilhões apenas no INSS e no Proagro (programa de auxílio a agricultores prejudicados por fenômenos climáticos) entre 2024 e 2026.

Tebet afirmou em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo que o seu papel é deixar um amplo pacote de corte de gastos pronto para dar opções ao governo. Esse leque de medidas, segundo ela, “vai de A a Z” e é muito mais amplo do que apenas o debate sobre uma eventual desvinculação de benefícios do reajuste do salário mínimo.

Haddad, por sua vez, disse não ver “muito espaço” para o governo discutir a desvinculação do reajuste das aposentadorias em relação à correção do mínimo. Segundo Haddad, o tema foi superado quando a pasta propôs, sem êxito, que a valorização do piso nacional fosse definida pelo avanço do Produto Interno Bruto (PIB) per capita.

A agenda de revisão de despesas encontra resistências dentro do governo petista e esbarra em lobbies poderosos. Por isso a cautela da ministra, que prefere ter tudo detalhado e documentado antes de qualquer anúncio formal.

Essa defesa conjunta de uma agenda de revisão de gastos por Haddad e Tebet destaca a importância da colaboração interdepartamental na gestão fiscal. A medida também reflete a posição da área econômica do governo, que busca equilibrar as contas públicas e garantir a sustentabilidade fiscal a longo prazo.

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