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Brasil

DESMATAMENTO É OBSTÁCULO PARA METAS DO ACORDO DE PARIS E IMPACTA ECONOMIA, AFIRMA DIRETORA DA BNDES

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A diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciana Costa, alerta que o desmatamento representa um duplo desafio para o Brasil: dificulta o alcance das metas do Acordo de Paris e também prejudica a economia do país. Em uma conversa no CNN Talks, cujo tema foi Economia Verde: Sustentabilidade é Oportunidade, Luciana destacou a urgência de controlar as emissões provenientes do desmatamento e do uso da terra. Além disso, ressaltou que essas emissões não contribuem para o Produto Interno Bruto (PIB), que mede a atividade econômica.

No Acordo de Paris, a Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) do Brasil visa reduzir até 2025 as emissões de gases de efeito estufa em 37%, em relação aos níveis de 2005. Até 2030, a meta é uma redução de 43% abaixo dos níveis de 2005. Surpreendentemente, as emissões decorrentes do desmatamento e das mudanças no uso da terra representam cerca de 74% de toda a poluição climática no país, de acordo com o Observatório do Clima e o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam).

Luciana Costa enfatiza que a transição verde deve ser uma prioridade para a coordenação entre os setores público e privado. Ela argumenta que é crucial deixar de lado questões secundárias e focar na sustentabilidade. A discussão sobre a economia verde deve envolver ações concretas e colaboração efetiva entre todos os atores envolvidos. Além de Luciana, participaram do painel Rafael Tello (head de sustentabilidade da Ambipar), João Paulo Ferreira (CEO da Natura) e Rui Chammas (CEO da ISA CTEEP).

Em resumo, o combate ao desmatamento é vital não apenas para o meio ambiente, mas também para o futuro econômico do Brasil. A transição verde exige compromisso e inovação, e o BNDES desempenha um papel fundamental nesse processo.

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