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TCU ALERTA PARA CENÁRIO PREOCUPANTE NO ORÇAMENTO DE 2025: RISCOS E DESAFIOS À VISTA

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O Tribunal de Contas da União (TCU) emitiu um alerta preocupante sobre a consolidação do Orçamento de 2025, destacando riscos significativos que podem impactar a estabilidade fiscal do país. O relatório, divulgado recentemente, aponta para um cenário de “duplo risco” devido a projeções otimistas de receita e aumento das despesas obrigatórias.

O TCU destacou que as estimativas de receita para 2025 são excessivamente otimistas, superando as projeções baseadas em dados de mercado em até R$ 50,7 bilhões. Além disso, o crescimento das despesas obrigatórias e a limitação do contingenciamento a 25% das despesas discricionárias representam desafios adicionais para a consolidação fiscal.

O relatório do TCU também alerta para uma redução drástica nas despesas discricionárias, que incluem investimentos em saúde e educação. As estimativas indicam uma queda de 88% nas despesas discricionárias líquidas de emendas e mínimos constitucionais entre 2024 e 2028. Essa redução pode comprometer o funcionamento regular da administração pública e a prestação de serviços essenciais à população.

O TCU enfatiza que a meta fiscal de déficit zero para 2025 está em risco devido à possibilidade de frustração de receitas e aumento das despesas obrigatórias. O ministro Antonio Anastasia, relator do processo, destacou que o crescimento das despesas em 2025 e 2026 ultrapassa o limite estabelecido pelo novo arcabouço fiscal, o que pode comprometer a sustentabilidade da dívida pública.

O governo federal, por sua vez, está ciente dos desafios apontados pelo TCU e trabalha para ajustar as projeções e medidas fiscais necessárias para mitigar os riscos. O Ministério da Economia está revisando as estimativas de receita e buscando alternativas para equilibrar o orçamento sem comprometer os investimentos essenciais.

O alerta do TCU sobre o Orçamento de 2025 ressalta a necessidade de uma gestão fiscal rigorosa e transparente. Com a colaboração entre os poderes Executivo e Legislativo, espera-se que medidas eficazes sejam implementadas para garantir a estabilidade econômica e a sustentabilidade das finanças públicas no próximo ano.

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