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Brasil

ADVOGADO ALERTA: PAGAMENTOS INSTANTÂNEOS ALIMENTAM MERCADO ILEGAL DE APOSTAS NO BRASIL

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Em uma entrevista recente, o advogado André Lins, representante da Associação em Defesa da Integridade, Direitos e Deveres nos Jogos e Apostas (Adeja), destacou um problema crescente no Brasil: o impacto dos métodos de pagamento facilitados no mercado ilegal de apostas.

Segundo Lins, a introdução de métodos de pagamento como o Pix tem sido um fator crucial para o aumento das apostas ilegais no país. Ele explicou que a facilidade e a rapidez dessas transações têm permitido que apostadores movimentem grandes quantias de dinheiro de forma quase instantânea, dificultando a fiscalização e o controle por parte das autoridades.

O advogado também abordou a questão da legalidade das apostas no Brasil. Atualmente, o país enfrenta um dilema entre a proibição dos jogos de azar e a crescente demanda por regulamentação. A Lei 13.756/18, que criou a modalidade de “aposta de quota fixa”, ainda está em processo de regulamentação pelo governo federal. Enquanto isso, muitas apostas são realizadas em sites hospedados no exterior, o que complica ainda mais a aplicação das leis nacionais.

Lins alertou para os impactos econômicos e sociais desse mercado ilegal. Ele mencionou que, além de fomentar a lavagem de dinheiro, as apostas ilegais podem levar a problemas de vício e endividamento entre os apostadores. “A falta de regulamentação adequada cria um ambiente propício para a exploração e o abuso”, afirmou.

Para combater esse problema, Lins defende uma regulamentação mais rigorosa e eficaz das apostas no Brasil. Ele sugere que o governo federal acelere o processo de regulamentação da Lei 13.756/18 e implemente medidas que garantam a transparência e a integridade das transações financeiras relacionadas às apostas.

A entrevista de André Lins lança luz sobre um problema complexo e urgente. A facilitação dos pagamentos, embora benéfica em muitos aspectos, tem impulsionado um mercado ilegal que traz consigo uma série de desafios legais e sociais. A regulamentação adequada e a fiscalização rigorosa são passos essenciais para mitigar esses impactos e proteger os cidadãos brasileiros.

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