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Estado SP

DEBATE EM SÃO PAULO: EXUMAÇÃO DE ESQUELETOS E POUCAS PROPOSTAS

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O mais recente debate entre os candidatos à prefeitura de São Paulo, realizado nesta terça-feira (17) transformou-se em uma verdadeira exumação de esqueletos do passado dos participantes. Com pouca discussão sobre o futuro da cidade, o evento foi marcado por agressões verbais e acusações mútuas, deixando de lado propostas concretas para os eleitores.

Menos de 48 horas após a agressão de José Luiz Datena (PSDB) a Pablo Marçal (PRTB) no debate anterior, os candidatos voltaram a se encontrar em um clima tenso e hostil. Datena, que justificou sua agressão como uma defesa da honra de sua família, continuou a focar em temas de segurança pública, enquanto Marçal manteve um tom agressivo, mirando principalmente em Ricardo Nunes (MDB) e buscando atrair os votos da direita.

Guilherme Boulos (PSOL) iniciou o debate relembrando o episódio da agressão, criticando o nível do debate e afirmando que os eleitores não mereciam tal espetáculo. Tabata Amaral (PSB) e Marina Helena (Novo) também se envolveram em confrontos, com acusações de uso de jatinhos e outras polêmicas pessoais.

Apesar das mais de duas horas de debate, as propostas para a cidade de São Paulo foram praticamente inexistentes. A maior parte do tempo foi dedicada a ataques pessoais e à exumação de polêmicas passadas, deixando os eleitores sem uma visão clara das intenções dos candidatos para o futuro da cidade.

O debate desta terça-feira mostrou-se mais uma vez um palco de agressões e acusações, com pouca ou nenhuma discussão sobre propostas concretas. Os eleitores paulistanos continuam à espera de um debate que realmente aborde os desafios e soluções para a cidade.

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