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TRANSIÇÃO HISTÓRICA: CAMPOS NETO CELEBRA ‘DOIS PRESIDENTES’ NO BANCO CENTRAL COMO PASSO MARAVILHOSO

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Em um momento histórico para o Banco Central do Brasil, o atual presidente Roberto Campos Neto declarou que a instituição está vivendo uma fase “maravilhosa” com a presença de dois presidentes durante o período de transição. Campos Neto, que permanecerá no cargo até o final de 2024, destacou a importância dessa configuração para uma transição suave e eficaz.

Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para suceder Campos Neto, ainda precisa ser sabatinado pelo Senado, o que está previsto para ocorrer ainda este ano. No entanto, mesmo após a aprovação, Galípolo só assumirá oficialmente o cargo em janeiro de 2025. Durante esse período, ambos trabalharão juntos para garantir uma transição sem sobressaltos.

Campos Neto enfatizou que a convivência de dois presidentes no Banco Central demonstra o grau de maturidade que a autonomia da instituição alcançou desde sua aprovação em 2021. “Pessoas perguntam se não é problemático ter dois presidentes? Não, é maravilhoso ter dois presidentes, porque significa que, de fato, estamos fazendo uma transição da forma mais suave possível”, afirmou Campos Neto.

A transição ocorre em um contexto de desafios econômicos e críticas do presidente Lula sobre a taxa básica de juros, uma das mais altas do mundo. Apesar dos atritos, Campos Neto está confiante de que a transição será bem-sucedida e que o Banco Central continuará a desempenhar seu papel crucial na economia brasileira.

A presença de dois presidentes no Banco Central durante a transição é vista como uma oportunidade para fortalecer a autonomia da instituição e garantir uma continuidade eficaz de suas políticas. Com Campos Neto e Galípolo trabalhando juntos, o Banco Central se prepara para enfrentar os desafios futuros com uma liderança coesa e bem coordenada.

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