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Brasil

GOVERNO RETIRA URGÊNCIA DA REFORMA TRIBUTÁRIA NO SENADO: O QUE VEM A SEGUIR?

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Nesta sexta-feira, 4 de outubro, o governo federal anunciou a retirada do pedido de urgência para a votação do projeto de regulamentação da reforma tributária no Senado. A decisão, publicada no Diário Oficial da União, visa destravar a pauta do plenário, que estava paralisada desde setembro devido ao prazo constitucional de 45 dias para apreciação do projeto.

A retirada da urgência permite que outras propostas legislativas sejam votadas, incluindo a sabatina de Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central, marcada para 8 de outubro. A urgência constitucional, que estabelece prazos rígidos para a discussão de projetos, estava impedindo a análise de outras matérias importantes no Senado.

A reforma tributária, uma das principais agendas do governo, busca simplificar o sistema tributário brasileiro, substituindo diversos tributos por um Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), uma Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS) e um Imposto Seletivo (IS). O projeto de regulamentação chegou ao Senado em agosto, após aprovação na Câmara dos Deputados em julho, mas não avançou devido ao prazo de 45 dias sem votação.

Líderes partidários já haviam solicitado mais tempo para analisar a proposta, argumentando a complexidade das mudanças tributárias propostas. Com a retirada da urgência, o senador Eduardo Braga (MDB-AM) deve ser designado como relator do projeto, e novas discussões serão agendadas para garantir um debate mais aprofundado.

A decisão de retirar a urgência destrava a pauta do Senado, permitindo a votação de outras propostas legislativas que estavam pendentes. Isso inclui não apenas a sabatina de Galípolo, mas também outras medidas importantes que aguardavam análise.

Acompanhe as próximas etapas da reforma tributária e fique por dentro das mudanças que podem impactar a economia e o sistema tributário do país.

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