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Brasil

PT BUSCA NOVA ESTRATÉGIA: VICE-PRESIDENTE PROPÕE ALIANÇA COM CENTRÃO E CRITICA BOULOS

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Em uma declaração que promete agitar os bastidores da política brasileira, o vice-presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Washington Quaquá, defendeu uma aliança estratégica com o Centrão para as eleições de 2026. Quaquá, que também é prefeito eleito de Maricá, no Rio de Janeiro, fez duras críticas à candidatura de Guilherme Boulos (PSOL) e a outras estratégias recentes do partido.

Durante uma entrevista, Quaquá argumentou que o PT precisa de uma “aliança sincera de cooptação e parceria com o Centrão” para garantir a governabilidade e evitar erros do passado, como o impeachment de Dilma Rousseff. Segundo ele, a insistência em pautas de comportamento da classe média tem afastado o partido de uma base eleitoral mais ampla e pragmática.

Quaquá não poupou críticas às candidaturas de Marcelo Freixo (PSOL) no Rio de Janeiro, em 2020, e de Guilherme Boulos (PSOL) em São Paulo, nas eleições municipais deste ano. Ele classificou essas candidaturas como “erros” e “equívocos”, argumentando que elas disputam apenas 30% do eleitorado e não contribuem para uma estratégia de vitória mais ampla.

O vice-presidente do PT sugeriu que o partido apoie a candidatura de Eduardo Paes (PSD) ao governo do Rio de Janeiro em 2026, como parte de uma estratégia de alianças mais pragmáticas. Quaquá também se posicionou contra a antecipação da escolha do novo nome para a presidência da legenda, defendendo que o foco deve estar na construção de uma coalizão forte e coesa.

As declarações de Quaquá refletem um debate interno no PT sobre a melhor estratégia para as próximas eleições. Enquanto alguns membros defendem a manutenção de uma linha mais ideológica, outros, como Quaquá, acreditam que a sobrevivência política do partido depende de alianças mais amplas e pragmáticas.

A defesa de uma aliança com o Centrão e as críticas às candidaturas de Boulos e Freixo mostram que o PT está em um momento de reflexão e ajuste de estratégias. As próximas eleições prometem ser um teste crucial para o partido, que busca recuperar sua relevância política em um cenário cada vez mais fragmentado.

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