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DIABETES TIPO 2: CONHEÇA OS SINTOMAS E OS TRATAMENTOS PARA CONTROLAR A DOENÇA QUE ATINGE MILHÕES

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O diabetes tipo 2 é uma das doenças crônicas mais comuns no mundo, afetando milhões de pessoas e exigindo cuidados diários para manter a saúde sob controle. Ao contrário do diabetes tipo 1, que geralmente é diagnosticado na infância e está relacionado à deficiência de produção de insulina, o diabetes tipo 2 ocorre principalmente em adultos e está associado a fatores como estilo de vida, alimentação e predisposição genética. Muitas vezes, os sintomas são sutis e podem passar despercebidos, o que torna o diagnóstico precoce ainda mais desafiador.

Nesta reportagem, você descobrirá os principais sintomas do diabetes tipo 2, entenderá os fatores de risco e conhecerá os tratamentos disponíveis que podem ajudar a controlar a doença e melhorar a qualidade de vida.

O diabetes tipo 2 pode apresentar sintomas variados, e muitas pessoas não percebem sinais evidentes até que a doença esteja em estágio mais avançado. Entre os sintomas mais comuns estão:

– Sede Excessiva (Polidipsia): A necessidade constante de beber água é um sinal de que o corpo está tentando compensar a alta taxa de açúcar no sangue.

– Fome Aumentada (Polifagia): Mesmo após as refeições, o paciente sente fome, pois as células não estão absorvendo a glicose corretamente.

– Micção Frequente (Poliúria): O excesso de glicose no sangue faz com que os rins trabalhem mais para filtrá-la, causando aumento na frequência de idas ao banheiro.

– Fadiga e Cansaço: A falta de energia é comum devido à incapacidade das células de absorverem glicose, que é a principal fonte de energia do corpo.

– Visão Embaçada: A alta taxa de glicose pode afetar a visão, levando a um quadro de visão turva.

– Ferida que Demoram a Cicatrizar: Pessoas com diabetes tipo 2 frequentemente enfrentam dificuldade na cicatrização de feridas, pois a circulação sanguínea pode ser comprometida.

Diversos fatores podem aumentar o risco de desenvolvimento do diabetes tipo 2, entre eles:

– Histórico Familiar: Ter parentes próximos com diabetes tipo 2 aumenta significativamente o risco.
– Excesso de Peso: A obesidade é um dos principais fatores de risco para a doença, especialmente o acúmulo de gordura abdominal.
– Sedentarismo: A falta de atividades físicas regulares compromete o metabolismo e pode contribuir para o surgimento do diabetes.
– Idade Avançada: Embora o diabetes tipo 2 possa afetar pessoas de qualquer idade, é mais comum após os 45 anos.
– Dieta Rica em Açúcares e Gorduras: Alimentos processados, açúcares e gorduras saturadas são prejudiciais à saúde e aumentam o risco de diabetes.

O diagnóstico é feito principalmente por exames de sangue. O médico pode solicitar:

– Glicemia de Jejum: Mede a quantidade de açúcar no sangue após um período de jejum, geralmente de 8 horas.
– Hemoglobina Glicada (HbA1c): Indica o nível médio de glicose no sangue nos últimos três meses.
– Teste Oral de Tolerância à Glicose: Consiste na ingestão de uma solução açucarada e, posteriormente, a medição da glicose em intervalos específicos.

Esses exames ajudam a identificar a presença do diabetes e permitem monitorar a eficácia do tratamento ao longo do tempo.

O controle do diabetes tipo 2 inclui uma combinação de medicamentos, mudanças na dieta e atividades físicas. Veja as principais abordagens de tratamento:

1. Mudança na Alimentação:
Uma dieta balanceada e rica em fibras ajuda a controlar os níveis de glicose. Evitar alimentos ricos em açúcares e gorduras saturadas é fundamental para manter o diabetes sob controle. Alimentos integrais, proteínas magras e vegetais são altamente recomendados.

2. Atividade Física:
Exercícios físicos regulares ajudam a reduzir a glicose no sangue e aumentam a sensibilidade à insulina. Caminhadas, musculação e atividades aeróbicas são recomendadas, mas sempre com orientação médica.

3. Medicação:
Existem diferentes classes de medicamentos para o diabetes tipo 2, como:

– Metformina: Ajuda a reduzir a produção de glicose no fígado e aumenta a sensibilidade à insulina.
– Sulfonilureias: Estimulam o pâncreas a liberar mais insulina.
– Inibidores de SGLT2: Ajudam a eliminar o excesso de glicose pela urina.

Em alguns casos, a aplicação de insulina pode ser necessária, especialmente quando outros tratamentos não conseguem manter a glicose sob controle.

4. Monitoramento Constante:
Manter um controle rigoroso dos níveis de glicose é essencial para evitar complicações a longo prazo. Muitos pacientes utilizam glicosímetros para monitoramento diário e adaptam o tratamento conforme necessário.

Se não for tratado adequadamente, o diabetes tipo 2 pode levar a complicações graves, como problemas cardiovasculares, insuficiência renal, danos aos nervos e até cegueira. A atenção e o cuidado constantes são fundamentais para garantir uma vida saudável e prevenir esses riscos.

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