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Nacional

🕯️ Caso Miguel dos Santos Rodrigues: mãe e madrasta condenadas a mais de 50 anos por tortura, homicídio e ocultação de cadáver

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Imagens Pública da Internet

⚠️ Um crime cruel e chocante

O menino Miguel dos Santos Rodrigues, de apenas 7 anos, foi brutalmente torturado e assassinado entre os dias 26 e 29 de julho de 2021, em Imbé/RS. Ele vivia com a mãe, Yasmin Vaz dos Santos Rodrigues (28 anos) e a então companheira dela, Bruna Nathiele Porto da Rosa (26 anos), que também era madrasta da criança. Segundo a denúncia do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul (MPRS), a motivação do crime foi o fato de a criança “atrapalhar o relacionamento” do casal.

📄 Os crimes imputados

  • Tortura: a criança era mantida com as mãos amarradas, dentro de um pequeno guarda-roupas, em ambiente insalubre, obrigada a entrar em contato com fezes e escrever frases depreciativas sobre si mesma, como “eu sou um idiota”, “eu não presto”.

  • Homicídio triplamente qualificado: motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. Miguel sofreu agressões físicas, insuficiência alimentar, uso de medicamento inadequado e omissão de cuidados médicos.

  • Ocultação de cadáver: após o homicídio, o corpo nunca foi localizado. As acusadas teriam colocado o corpo da criança dentro de mala, levado até a beira do Rio Tramandaí e jogado nas águas para desaparecê-lo.

🧮 As penas aplicadas

Em 5 de abril de 2024, o júri popular de Tramandaí (RS) condenou ambas as acusadas conforme as teses do MPRS foram aceitas integralmente.

  • Yasmin Vaz dos Santos Rodrigues: 57 anos, 1 mês e 10 dias de reclusão em regime fechado.

  • Bruna Nathiele Porto da Rosa: 51 anos, 1 mês e 20 dias de reclusão.

🔍 Fatos de investigação

  • Em novembro de 2021 foi realizada uma reconstituição dos fatos pelo Instituto‑Geral de Perícias do Rio Grande do Sul (IGP-RS), que simulou os locais onde a criança esteve e verificou indícios de sangue e rotas de transporte do corpo.

  • Durante o julgamento, foram exibidas trocas de mensagens entre Yasmin e terceiros para aquisição de correntes e cadeados usados no cárcere da criança.

🧠 Reflexão e importância social

O caso traz à luz a realidade brutal da violência extrema contra crianças dentro do núcleo familiar — onde deveria haver acolhimento, cuidado e proteção. A condenação é importante não apenas pela punição, mas para reafirmar que nenhuma desculpa ou relação afetiva justifica abusos dessa natureza.
Como declarou o promotor André Tarouco:

“Essa criança tentou buscar socorro, mas foi silenciada. Agora, ela vai poder descansar.”

✅ O que se espera agora

  • A execução das penas em regime fechado, sem possibilidade de liberdade antecipada fácil, dada a gravidade.

  • A estreita fiscalização das condições de cumprimento, para que a justiça efetivamente se concretize.

  • Que o caso sirva de alerta para redes de proteção, para pais e para sociedade, reforçando políticas de prevenção à violência infantojuvenil e monitoramento de famílias em risco.


📰 Redação Auge1 – Jornalismo que grita pela infância.
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