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Agro

☕ Receita de exportações de café chega a US$ 9 bilhões até julho, apesar da queda no volume embarcado 🌎📈

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A safra brasileira de café de 2025 deve atingir 55,2 milhões de sacas beneficiadas, segundo o 3º levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta quinta-feira (4). O volume representa alta de 1,8% em relação ao ano anterior, mesmo em um ciclo de bienalidade negativa, quando a produção naturalmente tende a ser menor.


Recuperação da produtividade no campo 🌱

De acordo com a Conab, o resultado foi impulsionado pelo crescimento de 3% na produtividade média nacional, que passou de 28,8 sacas por hectare em 2024 para 29,7 sacas/ha em 2025.

  • Área em produção: 1,86 milhão de hectares (-1,2%)

  • Área em formação: 395,8 mil hectares (+11,9%)

  • Área total cultivada: 2,25 milhões de hectares (+0,9%)

No ciclo anterior, a safra havia sido prejudicada por adversidades climáticas, mesmo sendo de bienalidade positiva.


Café arábica em queda 📉

A produção de café arábica está estimada em 35,2 milhões de sacas, o que representa queda de 11,2% em relação à safra passada.

  • Minas Gerais segue como líder absoluto, com 75,2% da área nacional (1,38 milhão de hectares). O estado deve colher 24,7 milhões de sacas, retração de 10,8%.

  • A redução é atribuída à bienalidade negativa e à seca prolongada que afetou a floração.


Conilon impulsiona crescimento da safra 🚀

Já o café conilon (robusta) deve registrar 20,1 milhões de sacas, um crescimento expressivo de 37,2% em relação a 2024.

  • Espírito Santo: responsável por 69% da produção nacional, deve colher 13,8 milhões de sacas, alta de 40,3% graças à regularidade climática.

  • Bahia: produção total de 4,1 milhões de sacas (+33,5%), puxada pela entrada de novas lavouras irrigadas. O conilon deve crescer 51,2% (2,95 milhões), enquanto o arábica avança 2,4% (1,1 milhão).

  • Rondônia: crescimento de 10,4%, com 2,3 milhões de sacas.


Exportações em queda, mas com receita recorde 💵

No mercado externo, o Brasil exportou 23,7 milhões de sacas entre janeiro e julho de 2025, uma queda de 16,4% frente ao mesmo período de 2024, segundo o MDIC. Apesar da retração, o volume ainda é o terceiro maior já registrado no período.

A redução foi explicada por dois fatores:

  • Menor disponibilidade de estoques, após o recorde de exportações em 2024.

  • Limitação da oferta de arábica, que sofreu mais com o clima.

Mesmo assim, a receita cambial disparou, chegando a US$ 9 bilhões até julho, o maior valor já registrado para o período. O desempenho representa alta de 44,1% em relação ao ano passado, impulsionado pela valorização dos preços internacionais do café no início de 2025.


Brasil segue como referência mundial 🌍

Com a combinação de alta na produtividade, diversificação entre arábica e conilon e a força do mercado externo, o Brasil reforça sua posição como maior produtor e exportador global de café. Apesar da queda nos embarques em volume, o setor comemora a receita recorde, que deve sustentar investimentos em tecnologia e ampliar a competitividade do país no mercado internacional.


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Fonte: Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC)

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