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Economia

DÍVIDA BRUTA DO BRASIL SOBRE A 75,7% DO PIB EM MARÇO; SETOR PÚBLICO TEM SUPERÁVIT PRIMÁRIO

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Em março, a dívida bruta do Brasil registrou um aumento, chegando a 75,7% do Produto Interno Bruto (PIB). Este valor representa um aumento de 0,2 ponto percentual em relação ao mês anterior. No total, a dívida bruta somou R$ 8,35 trilhões em março.

O aumento da dívida bruta se deveu ao efeito dos juros nominais apropriados (aumento de 0,6 ponto percentual), do resgate líquido de dívida (redução de 0,2 p.p.) e da variação do PIB nominal (redução de 0,2 p.p.). Na comparação anual, houve aumento de 1,3 ponto porcentual decorrente principalmente da incorporação de juros nominais (aumento de 1,9 p.p.), da emissão líquida de dívida (elevação de 0,3 p.p.) e do crescimento do PIB nominal (redução de 1,2 p.p.).

Por outro lado, o setor público consolidado brasileiro contrariou as expectativas e apresentou superávit primário. O setor público consolidado do Brasil registrou um superávit primário de R$ 1,177 bilhão em março, ante déficit de R$ 14,2 bilhões no mesmo mês de 2023. Este resultado veio bem melhor que a expectativa de um saldo negativo de R$ 1,55 bilhão feita por economistas consultados em pesquisa da Reuters.

Em doze meses, o setor público consolidado acumula déficit de R$ 252,9 bilhões, equivalente a 2,29% do PIB. O desempenho de março mostrou que o governo central teve déficit de R$ 1,898 bilhão, enquanto Estados e municípios registraram superávit primário de R$ 3,418 bilhões e as estatais tiveram saldo negativo de R$ 343 milhões de reais no mês.

Estes dados são importantes indicadores econômicos observados pelos investidores na hora de avaliar a saúde das contas públicas. A comparação é feita em relação ao PIB para mostrar se a dívida do governo é sustentável.

 

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