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GOVERNO DO ESTADO ANUNCIA VLT LIGANDO CAMPINAS A VIRACOPOS E REGIÃO DE SUMARÉ

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O Governo de São Paulo anunciou na quinta-feira (23) um projeto de mobilidade urbana que prevê a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Campinas. O plano, aprovado em reunião do Conselho Gestor do Programa de Parcerias Público-Privadas (CGPPP) e do Conselho Diretor do Programa de Desestatização (CDPED), inclui dois ramais ferroviários: um ligando Campinas, Hortolândia e Sumaré, e outro conectando o Centro de Campinas ao Aeroporto de Viracopos.

A iniciativa, orçada em R$ 2,6 bilhões, ainda não tem prazo definido para implantação. O novo sistema de VLT faz parte de um esforço mais amplo para melhorar a infraestrutura de transporte na região, complementando o projeto do Trem Intercidades, que deverá ligar São Paulo a Campinas a partir de 2031.

O Trem Intercidades, cuja construção foi leiloada em fevereiro e vencida pelo consórcio C2 Mobilidade Sob Trilhos, formado pelo grupo brasileiro Comporte e pela chinesa CRRC, aguarda a assinatura do contrato. Este trem deve reduzir o tempo de viagem entre as cidades para 1 hora e 4 minutos, com trens atingindo até 140 km/h e tarifas previstas em R$ 64.

O VLT terá um ramal metropolitano de 22 quilômetros entre Campinas, Hortolândia e Sumaré, e um segundo ramal de 22,4 km ligando o Centro de Campinas ao Aeroporto Internacional de Viracopos, com integração à futura estação do Trem Intercidades.

Em paralelo, o governo também qualificou no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) um VLT de 25 km para Sorocaba, que será integrado ao futuro Trem Intercidades Eixo Oeste.

O Trem Intercidades é um projeto de longa data, discutido há pelo menos 20 anos. Quando operacional, espera-se que atenda até 60 mil passageiros por dia, com trens capazes de transportar 860 passageiros sentados, operando em intervalos de até 15 minutos nos horários de pico.

O projeto, que conta com um investimento estadual de R$ 8,9 bilhões, sendo R$ 6,4 bilhões financiados pelo BNDES, visa acelerar o crescimento da infraestrutura de transporte no estado. O governo de São Paulo se comprometeu a pagar até R$ 8 bilhões ao longo do contrato para garantir a operação do trem, embora o consórcio vencedor tenha acordado em receber R$ 7,2 bilhões.

Com esses projetos, o estado busca aprimorar a conectividade e a eficiência do transporte na região, oferecendo alternativas rápidas e modernas para os deslocamentos urbanos e interurbanos.

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