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Brasil

LULA QUESTIONA SELIC ALTA E CRITICA CAMPOS NETO: “DESAGRADOU AO PAÍS”

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Em uma entrevista recente à Rádio Gaúcha, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou sua insatisfação com a atual taxa Selic, que está em 10,50% ao ano. Lula afirmou que não há justificativa para esse patamar elevado e criticou a condução da política monetária pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Lula destacou que a alta taxa de juros tem prejudicado o crescimento econômico e o setor produtivo do país. Segundo ele, a política monetária atual não está alinhada com as necessidades do povo brasileiro e tem gerado descontentamento generalizado. “O problema não é pessoal, ele não me desagradou. Ele desagradou ao país, desagradou ao setor produtivo”, declarou o presidente.

O mandato de Campos Neto à frente do Banco Central termina no final deste ano, e Lula já sinalizou a intenção de indicar um sucessor que tenha coragem de reduzir a taxa de juros quando necessário. Ele mencionou que pretende conversar com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para garantir uma rápida aprovação do novo nome.

Quando questionado sobre a possibilidade de Gabriel Galípolo, atual diretor de Política Monetária do BC, ser o indicado, Lula foi evasivo, afirmando que ainda não decidiu quem será o escolhido. No entanto, ele enfatizou a importância de um compromisso do novo presidente do Banco Central com o povo brasileiro e com a redução dos juros.

As declarações de Lula geraram reações diversas no mercado financeiro. Enquanto alguns analistas concordam que a taxa Selic está alta demais e precisa ser reduzida para estimular a economia, outros alertam para os riscos de uma redução prematura dos juros, que poderia levar a um aumento da inflação.

As críticas de Lula à política monetária e à condução de Campos Neto no Banco Central refletem um momento de tensão e expectativa no cenário econômico brasileiro. Com a proximidade do fim do mandato de Campos Neto, as decisões sobre a futura liderança do Banco Central serão cruciais para definir os rumos da economia do país nos próximos anos.

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