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Brasil

STF CONFIRMA PODER DISCRICIONÁRIO DE LULA SOBRE EMENDAS PARLAMENTARES

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O Supremo Tribunal Federal (STF), em sessão plenária virtual, confirmou a decisão monocrática do ministro Flávio Dino, ex-ministro da Justiça, que restabelece o poder discricionário do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para liberar ou bloquear emendas parlamentares. Com essa decisão, Lula poderá, assim como em seus primeiros governos, controlar a liberação de recursos aos parlamentares, incentivando-os a votar a favor de matérias de seu interesse.

A decisão foi tomada de forma unânime pelos ministros do STF, que mantiveram as restrições definidas por Flávio Dino para o pagamento de emendas parlamentares. Dino havia suspendido a execução das emendas impositivas, com poucas exceções, como obras em andamento e casos de calamidade pública.

O julgamento ocorreu no plenário virtual, onde os ministros incluíram seus votos em um sistema eletrônico do Supremo. A decisão de Dino foi inicialmente tomada de forma individual, mas precisava do referendo dos demais ministros para ser mantida. Com a confirmação, o presidente Lula retoma o controle sobre a liberação de recursos, uma prática que marcou seus primeiros mandatos.

A decisão gerou reações diversas no cenário político. Enquanto alguns parlamentares criticam a medida, alegando que ela centraliza o poder nas mãos do Executivo, outros defendem que a decisão traz mais transparência e controle sobre a destinação dos recursos públicos.

O presidente Lula argumentou que a medida é necessária para garantir que os recursos sejam utilizados de forma eficiente e em conformidade com as prioridades do governo. Ele também destacou a importância de um diálogo constante entre os poderes Executivo e Legislativo para a construção de um orçamento mais justo e equilibrado.

A confirmação do poder discricionário do presidente sobre as emendas parlamentares pelo STF representa um marco significativo na relação entre os poderes Executivo e Legislativo no Brasil. A medida promete influenciar diretamente a dinâmica política e a aprovação de projetos de interesse do governo, reforçando a necessidade de um equilíbrio entre transparência e eficiência na gestão dos recursos públicos.

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