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PROIBIÇÃO DA DELAÇÃO PREMIADA: AUTOR DO PROJETO QUESTIONA URGÊNCIA

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O ex-deputado federal Wadih Damous (PT-RJ), autor do projeto de lei que proíbe a delação premiada de presos, expressou dúvidas sobre a urgência de discutir o texto na Câmara dos Deputados. Em uma entrevista à CNN, Damous defendeu que o assunto seja “melhor debatido”.

O projeto de lei em questão visa proibir a delação premiada de presos. A delação premiada é um mecanismo legal que permite a um acusado ou indiciado fornecer detalhes sobre o crime cometido em troca de benefícios, como a progressão do regime ou a redução da pena.

Na última quarta-feira, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), pautou o pedido de urgência ao projeto. No entanto, Damous questionou a necessidade de acelerar a discussão. “Eu já me manifestei a respeito. Não consigo enxergar qual é a urgência. O meu e os [projetos] apensados deveriam ser melhor debatidos”, afirmou à reportagem.

A proposta foi apresentada por Damous no auge da Operação Lava Jato. Apesar de questionar a urgência da discussão, Damous, que atualmente é secretário nacional do Consumidor, ligado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, continua defendendo o projeto. “É um bom projeto”, disse.

A discussão sobre a delação premiada e sua proibição é complexa e envolve muitos aspectos legais e éticos. Embora a urgência da discussão seja questionada por Damous, o tema continua sendo de grande relevância para o sistema jurídico brasileiro. A delação premiada tem sido um instrumento importante na luta contra a corrupção, mas também levanta questões sobre os direitos dos acusados e a justiça do sistema penal.

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