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Estado SP

MARÇAL ACIONA JUSTIÇA CONTRA TABATA AMARAL POR ACUSAÇÕES DE ASSOCIAÇÃO COM COCAÍNA E PCC

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A corrida eleitoral para a prefeitura de São Paulo ganhou novos contornos de tensão após o candidato Pablo Marçal (PRTB) entrar com uma ação judicial contra sua adversária, Tabata Amaral (PSB). Marçal acusa Tabata de difamação e injúria, alegando que a candidata o associou de forma leviana ao tráfico de drogas e ao Primeiro Comando da Capital (PCC) em vídeos publicados nas redes sociais.

Em um dos vídeos, Tabata questiona a origem dos recursos que financiam a campanha de Marçal, insinuando que ele teria ligações com o PCC. “De onde vem o dinheiro que banca a candidatura de Pablo Marçal? Uma pesquisa por seus aliados esbarra sempre nas mesmas letras: P de Pablo, C de Coach, e C de Criminoso”, afirmou a candidata em uma das gravações.

Marçal, por sua vez, classificou as declarações como “ofensivas” e “difamatórias”, afirmando que elas têm o objetivo de prejudicar sua imagem perante os eleitores. “Com bandido a gente não faz conchavo e nem coração. A gente faz valer a lei. A gente denuncia. A gente bate de frente”, disse Marçal em resposta às acusações.

A defesa de Marçal entrou com uma notícia-crime na Justiça Eleitoral, pedindo a retirada imediata dos vídeos do ar e a concessão de direito de resposta. A juíza responsável pelo caso, Claudia Barrichello, negou o pedido de liminar para a remoção imediata dos vídeos, mas deu um prazo de 24 horas para que a equipe de Tabata se manifeste.

O caso gerou grande repercussão nas redes sociais e na mídia, com apoiadores de ambos os lados se manifestando. Enquanto alguns defendem a liberdade de expressão e o direito ao debate político, outros criticam o que consideram ser uma campanha de difamação e ataques pessoais.

A disputa judicial entre os candidatos promete se intensificar nas próximas semanas, à medida que a campanha eleitoral avança. O Ministério Público Eleitoral será chamado a se manifestar após a resposta de Tabata, e a decisão final sobre a remoção dos vídeos e a concessão de direito de resposta ainda está pendente.

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