Brasil
GOVERNO LULA NA MIRA DO ‘CFM’: A FALTA DE VACINAS, AS PERDAS POR VENCIMENTO E O SILÊNCIO DA ‘GRANDE’ IMPRENSA
Nos últimos dias, o Conselho Federal de Medicina (CFM) se pronunciou com veemência sobre a escassez de vacinas no Brasil e a falha do governo Lula em assegurar o acesso da população a imunizantes essenciais. O CFM, que tem como função a defesa da saúde pública e do bem-estar da população, cobrou uma atitude mais eficaz do governo, destacando que a falta de vacinas coloca em risco a saúde coletiva, especialmente diante da constante ameaça de novas variantes de doenças como a Covid-19, que ainda circulam no país.
A Cobrança do Conselho Federal de Medicina
A cobrança do CFM não é apenas uma crítica pontual, mas uma denúncia de um problema crescente: a falta de vacinas nos postos de saúde. O Conselho alertou que, além de não garantir a distribuição eficaz dos imunizantes, o governo federal falhou em articular uma política pública de vacinação mais robusta, o que tem resultado em longas filas e dificuldade de acesso à vacina para milhares de brasileiros. Para o CFM, é incompreensível que, em um momento em que a população poderia ter sua proteção garantida, o governo ainda não tenha cumprido com essa responsabilidade.
A Resposta do Ministério da Saúde
Em resposta à cobrança do CFM, o Ministério da Saúde justificou-se afirmando que “problemas logísticos” e dificuldades com fornecedores internacionais estavam entre os motivos para a escassez de vacinas. O governo alegou também que há um planejamento para o envio de novos lotes de vacinas, especialmente contra a gripe e Covid-19, mas que os processos burocráticos e os atrasos nas entregas comprometem a celeridade da distribuição.
Além disso, o governo se defendeu alegando que não há uma “ausência total” de vacinas, mas uma “demanda ainda crescente” que precisa ser atendida com mais rapidez. Porém, essa justificativa tem sido questionada, principalmente, quando comparada aos altos índices de vacinas armazenadas e que vencem sem serem distribuídas, o que é uma clara falha de logística e planejamento.
As Perdas de Vacinas e a Falta de Urgência do Governo Lula
Nos últimos meses, o Brasil enfrentou um cenário alarmante: vacinas que chegaram ao país, mas que, por falta de planejamento, venceram sem serem utilizadas pela população. Reportagens revelaram que milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 e gripe, que poderiam ter salvado vidas, foram descartadas devido à ineficiência na distribuição. O cenário trouxe à tona a realidade de um sistema de saúde com falhas na gestão de insumos essenciais, gerando uma onda de críticas ao governo Lula, que prometia um “novo momento” na política de saúde do país.
Esse episódio não só comprometeu a imagem do governo, mas também expôs a fragilidade do sistema de saúde no Brasil. Para muitos, a falta de vacina disponível e a perda de vacinas em estoque evidenciam um problema estrutural na gestão pública, que parece não ser capaz de garantir o que é básico para a saúde da população.
O Negacionismo Silencioso e a Mídia
Embora a falta de vacinas seja um tema delicado, o que chama atenção é a maneira como a grande mídia tem tratado o governo Lula sobre o assunto. Durante o governo Bolsonaro, quando o país enfrentava crises relacionadas à vacinação e outras políticas públicas de saúde, a mídia foi implacável, acusando o então presidente de negacionismo e colocando em pauta os riscos associados a uma gestão que negligenciava a ciência.
No entanto, diante da falha do governo Lula em garantir vacinas essenciais para a população, a cobertura da mídia tem sido mais suave e, em muitos casos, omissa. Mesmo com os escândalos das vacinas vencidas e o não cumprimento de promessas, poucas vozes se levantam para questionar a omissão do governo em garantir vacinas e tomar medidas rápidas. Isso gera uma grande disparidade entre o tratamento dado ao governo anterior e o atual, mesmo diante de problemas tão similares.
Além disso, o governo atual tem se mostrado relutante em fazer uma abordagem mais agressiva para resolver o problema das vacinas, o que coloca em xeque a questão do comprometimento com a saúde pública. A falta de cobrança da mídia contribui para a manutenção de um ambiente de conformismo, onde falhas em áreas tão sensíveis como a saúde pública não são tratadas com a urgência que exigem.
Conclusão
A cobrança do Conselho Federal de Medicina é mais do que justificável diante do cenário atual. A falta de vacinas, as perdas em massa devido à expiração dos lotes e a falha do governo Lula em garantir o abastecimento adequado das unidades de saúde são questões que não podem ser ignoradas. Mais ainda, o silêncio da grande mídia frente a essas falhas levanta dúvidas sobre a imparcialidade das coberturas, colocando em evidência uma possível omissão ao tratar do governo atual de maneira menos crítica do que foi feito no passado recente.
O Brasil, mais uma vez, parece ser refém de uma gestão de saúde pública incapaz de responder de forma eficiente às suas necessidades, e a população paga o preço por isso.
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