Economia
HADDAD FALA EM “ACOMODAÇÃO NATURAL” DO DÓLAR E DESCARTA SUBIR IOF PARA CONTER A ALTA: CRISE ECONÔMICA NO BRASIL
Após a primeira reunião de 2025 com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o dólar está em um processo de “acomodação natural”. O chefe da pasta econômica descartou a possibilidade de aumentar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para conter a alta do dólar. “Não existe discussão de mudar regime cambial no Brasil nem de aumentar imposto com esse objetivo. Estamos recompondo a base fiscal por meio das propostas que estão sendo endereçadas ao Congresso Nacional”, disse a jornalistas nesta segunda (6).
O dólar recua ante o real nesta segunda-feira (6), em linha com as fortes perdas da moeda norte-americana em todo o mundo, com os investidores reagindo a uma notícia indicando que o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, deve adotar uma abordagem mais moderada na implementação de tarifas de importação. Às 11h42, o dólar à vista caía 0,65%, a R$ 6,1395 na venda. “Sobre a questão do dólar, há um processo de acomodação natural. Nós tivemos um estresse no final do ano passado no mundo todo e também no Brasil. Hoje o presidente eleito nos Estados Unidos [Donald Trump] deu declarações moderando determinadas propostas feitas ao longo da campanha.
É natural que as coisas se acomodem”, disse. A reunião de Haddad com o presidente Lula foi realizada para tratar da agenda econômica de 2025 e da votação do Orçamento deste ano. Segundo Haddad, a votação da Lei Orçamentária Anual é a prioridade do governo neste início de ano. Haddad retornou a Brasília antecipadamente após suas férias terem sido canceladas. Em nota, o Ministério da Fazenda informou que “a decisão de cancelar o período de descanso foi tomada após o pronto restabelecimento de seu familiar, que passou por um procedimento cirúrgico no final do ano”.
Orçamento O Congresso Nacional não aprovou o Orçamento de 2025 em dezembro do ano passado. Apesar disso, a União poderá pagar normalmente as despesas obrigatórias ou essenciais, como salários, aposentadorias e estoques dos serviços de saúde. Em geral, outras despesas poderão ficar limitadas a 1/12 do valor previsto por mês. “No começo do ano, é sempre uma discussão mais lenta mesmo ordinariamente. Temos que falar com o relator [senador Angelo Coronel] para ajustar o orçamento às perspectivas do arcabouço fiscal e das leis que foram aprovadas no final do ano passado”, disse Haddad. O relator do Orçamento de 2025, senador Angelo Coronel, optou por adiar a votação do Orçamento para que pudesse haver mais tempo na incorporação das medidas fiscais apresentadas pelo governo no seu relatório final.
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