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🧠 INOVAÇÃO BRASILEIRA | “Nariz eletrônico” com inteligência artificial identifica bebidas adulteradas com metanol

Publicado em

Imagem Agencia Brasil

🔬 Tecnologia desenvolvida por pesquisadores da UFPE promete revolucionar o combate à falsificação de bebidas e ampliar a segurança alimentar

Em meio a uma crescente onda de intoxicações por metanol causadas pelo consumo de bebidas alcoólicas adulteradas no Brasil, pesquisadores do Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) anunciaram o desenvolvimento de uma inovação promissora: um “nariz eletrônico” capaz de detectar adulterações com altíssima precisão.

O dispositivo utiliza inteligência artificial (IA) para identificar a presença de metanol e outras substâncias tóxicas em bebidas, mesmo em quantidades mínimas. De acordo com os pesquisadores, basta uma única gota da amostra para o equipamento reconhecer odores anormais ou diferentes do padrão original.


⚙️ Como funciona o “nariz eletrônico”

O professor Leandro Almeida, do Centro de Informática da UFPE, explica que o sistema transforma aromas em dados digitais, permitindo que algoritmos de IA façam o reconhecimento instantâneo da bebida.

“O nariz eletrônico transforma aromas em dados. Esses dados alimentam a inteligência artificial que aprende a reconhecer a assinatura do cheiro de cada amostra”, explica Almeida.

Na prática, o aparelho cria uma espécie de “impressão digital olfativa” de cada bebida legítima e, ao compará-la com novas amostras, detecta diferenças que indicam adulteração.

O sistema foi inicialmente projetado para uso nos setores de petróleo e gás, onde a identificação de impurezas e variações químicas é essencial. No entanto, com o avanço da tecnologia, os pesquisadores perceberam um enorme potencial de aplicação na área de alimentos e bebidas.


🍶 Proteção contra o metanol e outras fraudes

O metanol, também conhecido como álcool metílico, é uma substância altamente tóxica que, quando ingerida, pode causar cegueira, danos neurológicos graves e até a morte.

Casos recentes de intoxicação em várias regiões do país acenderam o alerta para a falsificação de bebidas, especialmente cachaças e vodcas, que vêm sendo misturadas com metanol por criminosos para reduzir custos de produção.

Com o novo nariz eletrônico, a detecção de fraudes se torna muito mais rápida e acessível, podendo ser aplicada diretamente em pontos de venda, distribuidoras e fábricas.

“Nosso equipamento promete uma margem de segurança de 98%. É um avanço importante para proteger o consumidor e ajudar órgãos de fiscalização”, afirmou o pesquisador.


🏥 Aplicações além das bebidas

Além do setor de bebidas, o nariz eletrônico também pode ser adaptado para outros campos, como:

  • 🧫 Controle de qualidade de alimentos, detectando produtos vencidos ou contaminados;

  • 🏭 Monitoramento ambiental, identificando poluentes no ar;

  • 🏥 Hospitais e laboratórios, para detectar micro-organismos e infecções em ambientes clínicos;

  • 🛢️ Indústria química e de energia, onde o sistema já vinha sendo utilizado para análise de gases.


🚀 Inovação com selo brasileiro

O projeto faz parte de uma série de iniciativas da UFPE voltadas à aplicação de inteligência artificial em benefício da saúde e da segurança pública.

O próximo passo, segundo os pesquisadores, é miniaturizar o equipamento e buscar parcerias com empresas e órgãos de fiscalização, como Anvisa, Receita Federal e Ministério da Agricultura, para uso em larga escala.

Com o avanço tecnológico e o uso ético da IA, o Brasil se posiciona na vanguarda da inovação científica com impacto direto na proteção do consumidor.

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📚 Fontes: Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); Centro de Informática UFPE; Agência Brasil; Revista Pesquisa Fapesp.

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