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Brasil

GOVERNO AUTORIZA CONAB A COMPRAR ATÉ 300 MIL TOLENADAS DE ARROZ IMPORTADO

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O Governo Federal do Brasil, por meio de uma portaria interministerial, autorizou a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a adquirir até 300 mil toneladas de arroz beneficiado importado. A medida, publicada em edição extra do Diário Oficial da União, visa mitigar os impactos sociais e econômicos das recentes enchentes no Rio Grande do Sul

A portaria estabelece que a Conab poderá gastar até R$ 1,7 bilhão para a compra do arroz, com o objetivo de garantir o abastecimento nacional e combater a especulação de preços. O edital de leilão para a compra será lançado nos próximos dias.

O Rio Grande do Sul, responsável por cerca de 70% da oferta nacional do cereal, sofreu com enchentes que prejudicaram parte das plantações de arroz. As lavouras da região central do estado foram as mais afetadas, além de dificuldades no transporte do grão devido à interrupção de estradas.

Produtores nacionais de arroz se opõem às medidas de importação, argumentando que o arroz já colhido no estado é suficiente para abastecer o mercado interno. A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Fedearroz) chegou a solicitar ao governo que cancelasse o leilão para importar o grão.

A decisão pela importação visa evitar uma alta no valor do arroz para o consumidor. Desde o início das fortes chuvas no Rio Grande do Sul, o preço do arroz subiu cerca de 30%. A importação é uma das ações emergenciais do Executivo para mitigar os impactos das enchentes.

Com a autorização para a Conab importar até 1 milhão de toneladas do cereal beneficiado, o governo espera estabilizar o mercado e garantir o abastecimento. A medida também reflete a preocupação do governo em manter a segurança alimentar e controlar a inflação dos alimentos básicos no país.

Em resumo, a autorização para a Conab comprar arroz importado é uma resposta direta aos desafios impostos pelas condições climáticas adversas e suas consequências econômicas. A medida busca equilibrar o mercado interno e garantir que os preços do arroz permaneçam acessíveis para a população brasileira.

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