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DESEMBARGADOR ESPÍNDOLA: POLÊMICA E AFASTAMENTO NO TJ-PR

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O desembargador Luis Cesar de Paula Espíndola, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), está no centro de uma controvérsia após suas declarações em uma sessão recente. Durante o julgamento de um caso de assédio contra uma menina de 12 anos, Espíndola afirmou que “as mulheres estão loucas atrás de homens”. Essa declaração provocou indignação e levou à sua medida disciplinar.

O ministro Luis Felipe Salomão, corregedor nacional de Justiça, tomou uma decisão contundente: afastar Espíndola das atividades no TJ-PR até que um processo disciplinar seja concluído pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A medida visa investigar o discurso considerado “potencialmente preconceituoso e misógino” em relação à vítima de assédio.

Espíndola já havia sido alvo de outras apurações pelo CNJ. Uma delas envolveu um episódio de agressão e abuso de autoridade em 2016. Além disso, ele foi condenado por violência doméstica contra a irmã. Seu afastamento não apenas reflete a gravidade das declarações, mas também considera seu histórico.

A polêmica gerada pelas palavras do desembargador Espíndola destaca a importância de uma postura responsável e sensível no exercício da magistratura. O CNJ busca garantir a integridade do sistema judiciário e a confiança da sociedade. Resta acompanhar como esse caso será resolvido e quais lições serão aprendidas.

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