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OLHOS ELETRÔNICOS: A REVOLUÇÃO DAS CÂMERAS CORPORAIS NA SEGURANÇA PÚBLICA

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Em um cenário de crescente demanda por transparência e prestação de contas, o Ministério da Justiça e Segurança lançou um documento impactante: “Câmeras Corporais: Uma Revisão Documental e Bibliográfica”. Baseado em evidências e experiências de mais de 40 países, esse estudo oferece subsídios para a formulação de políticas públicas nos estados e municípios brasileiros.

As câmeras corporais, utilizadas por agentes de segurança pública, têm se mostrado uma ferramenta poderosa. Elas não apenas aprimoram o desempenho das forças policiais, mas também fortalecem o relacionamento com a sociedade. No caso da Polícia Militar de São Paulo, o “efeito câmera corporal” reduziu em impressionantes 57% a letalidade contra a população negra. Essa tecnologia pode ser o divisor de águas na busca por uma atuação policial mais transparente e justa.

O documento, elaborado em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), oferece uma análise criteriosa das práticas nacionais e internacionais relacionadas ao uso desses dispositivos. Além disso, apresenta diretrizes normativas para sua implementação.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, classificou essa iniciativa como um “salto civilizatório” na garantia dos direitos fundamentais. Agora, com as novas diretrizes em vigor, as câmeras corporais serão adotadas por diversas corporações, incluindo Polícias Federal, Rodoviária Federal, Penais Federais, polícias militares, corpos de bombeiros militares, polícias civis e guardas municipais.

Essa é uma mudança que promete transformar a segurança pública, tornando-a mais transparente, responsável e eficaz. As câmeras corporais são os olhos eletrônicos que podem redefinir a relação entre cidadãos e agentes da lei.

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