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PANDEMIA DE INCÊNDIOS FLORESTAIS: MINISTRO FLÁVIO DINO ALERTA PARA A GRAVIDADE DA SITUAÇÃO NO BRASIL

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Em uma audiência recente com o governo federal no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Flávio Dino fez um alerta contundente sobre a situação dos incêndios florestais no Brasil. Dino afirmou que o país está vivendo uma “pandemia” de incêndios florestais e que o “absurdo” dessa situação não pode ser normalizado.

Segundo Dino, aproximadamente 60% do território nacional está sofrendo, direta ou indiretamente, os efeitos devastadores dos incêndios florestais. Ele destacou que os danos não são apenas ambientais, mas também econômicos e relativos à saúde pública. “Estamos vivenciando uma autêntica pandemia de incêndios florestais. Assim como os Três Poderes se mobilizaram para o enfrentamento da pandemia do coronavírus, idêntica mobilização deve ser feita agora”, afirmou o ministro.

O ministro enfatizou que esses incêndios não estariam ocorrendo sem a ação humana, seja por negligência ou por atos criminosos. Ele ressaltou a necessidade de manter o “estranhamento” diante dessa situação e de não permitir que tais incidentes se tornem algo comum ou aceitável. “Não podemos normalizar o absurdo. Essa premissa é fundamental”, disse Dino.

Durante a audiência, Dino pediu uma maior mobilização do governo federal e dos estados para enfrentar essa crise. Ele mencionou que já existem esforços significativos em andamento, mas que eles precisam ser reforçados e ampliados. No dia 19 deste mês, uma audiência mais ampla será realizada no STF, com a participação dos dez estados mais afetados pelos incêndios, incluindo os nove estados da Amazônia Legal e o Mato Grosso do Sul, que abriga o Pantanal.

A declaração de Flávio Dino serve como um chamado urgente à ação. A “pandemia” de incêndios florestais no Brasil é uma crise que exige uma resposta coordenada e eficaz de todos os níveis de governo e da sociedade. A normalização desse “absurdo” não pode ser uma opção, e medidas imediatas são necessárias para proteger o meio ambiente, a economia e a saúde pública do país.

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