Brasil
MUDANÇAS NO FUNDO DE AVIAÇÃO DESBLOQUEIAM R$ 5 BILHÕES EM CRÉDITO
O Congresso Nacional aprovou mudanças significativas na legislação do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac), que agora seguem para sanção presidencial. As alterações prometem destravar R$ 5 bilhões em crédito anual para as companhias aéreas, oferecendo um alívio crucial para um setor que enfrenta desafios financeiros severos.
As mudanças na lei permitem que o Fnac seja utilizado como fonte garantidora para financiamentos buscados pelas companhias aéreas. Isso significa que as empresas poderão acessar linhas de crédito com taxas de juros mais baixas e prazos de pagamento mais longos, facilitando a quitação de dívidas, a compra de novas aeronaves e a reforma da frota atual.
O Ministério de Portos e Aeroportos estima que o fundo financiará cerca de R$ 5 bilhões anuais, fortalecendo as operações das companhias aéreas no Brasil. “O financiamento das companhias aéreas é fundamental para ampliar a frota de aeronaves no país e o número de voos e passagens ofertadas. Isto faz com que o custo operacional das empresas caia e, consequentemente, caia ainda mais o valor da tarifa”, afirmou o ministro Silvio Costa Filho.
Além do financiamento para operações regulares, os recursos do Fnac poderão ser utilizados para subsidiar a compra de querosene de aviação (QAV) em aeroportos localizados na Amazônia Legal. Essa medida visa baratear a aviação na Região Norte, atendendo a uma demanda antiga do setor.
Após a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Conselho Monetário Nacional (CMN) definirá as taxas de juros, finalidades específicas, prazos de pagamento e outras condições que os tomadores de financiamento precisarão cumprir. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) será o principal agente financeiro do Fnac, mas outras instituições financeiras também poderão oferecer crédito.
As companhias aéreas receberam a notícia com otimismo. A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR) destacou que a medida é um passo importante para a recuperação do setor. “Essas mudanças são essenciais para garantir a sustentabilidade das operações aéreas no Brasil, especialmente em um momento de crise financeira global”, afirmou o presidente da ABEAR.
As mudanças no Fnac representam um marco para a aviação civil no Brasil, oferecendo um suporte financeiro vital para as companhias aéreas. Com a sanção presidencial, espera-se que o setor ganhe fôlego para superar os desafios atuais e continuar a crescer, beneficiando milhões de passageiros em todo o país.
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