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Cidades

Mulher morta a tiros pelo marido retirou medida protetiva após promessas, diz mãe da vítima

Publicado em

Imagem: Arquivo pessoal

🕯️ Tragédia em Campinas

Larissa dos Santos Silva, 29 anos, foi assassinada com disparos pelo companheiro na manhã de sábado (20), em Campinas (SP). O crime chocou especialmente por envolver uma medida protetiva que já havia sido solicitada — mas posteriormente retirada.


⚖️ Retirada da medida protetiva

Segundo a mãe de Larissa, Mariza dos Santos, a filha havia entrado com pedido de medida protetiva contra o marido, Bruno Wiliam da Silva. Entretanto, retirou o pedido depois de promessas do companheiro de que mudaria seu comportamento.

“Ela sempre lutou para ficar com ele, mesmo contra a minha vontade. Até o ponto de ver minha filha do jeito que eu estou vendo ali. É uma dor que não tem tamanho, não tem explicação”, desabafa Mariza.

Imagem: arquivo pessoal


👨‍👩‍👧‍👦 Vida e responsabilidades

Larissa era mãe de quatro filhos. Para sustentar a família, ela havia começado recentemente a trabalhar como atendente em lanchonete durante as madrugadas. Esse novo emprego — que permitia conciliar o cuidado aos filhos —, segundo a mãe, desencadeou crises de ciúmes do parceiro.

Mariza relata que Bruno:

  • não colaborava com as tarefas domésticas;

  • impedia ou dificultava o trabalho de Larissa;

  • reagiu mal à conquista do emprego dela, acreditando que isso poderia afastá-la ou tirá-la de seu controle.


💥 O ataque fatal

Após sair do trabalho, Larissa passou por um mercado e, já voltando para casa, foi atingida pelos tiros disparados por Bruno. A ação ocorreu na Rua Júlio Fabretti, no Conjunto Habitacional Vida Nova.

A Polícia Militar informou que o suspeito fugiu em uma motocicleta após o crime. O helicóptero Águia e o Corpo de Bombeiros foram acionados, mas Larissa já estava sem vida no local. A perícia foi realizada no local, com o bloqueio da via.

Uma das filhas do casal presenciou o momento do ataque, o que deixa o caso ainda mais doloroso para a família.


😢 Reflexos na família

Mariza disse que sabia que Bruno possuía uma arma, mas nunca imaginou que ele pudesse chegar a cometer homicídio contra ela. Agora, além de lamentar a perda da filha, Mariza se prepara para assumir a guarda dos netos e cuidar deles sozinha.

“A única coisa que eu tinha era a minha filha. E o pai dela faleceu, não tem nem dois anos. A minha filha acabou.”, lamentou.


🔍 O papel da justiça e prevenção

Casos como o de Larissa chamam a atenção para:

  • Importância das medidas protetivas: protocolá-las, mantê-las ativadas e fiscalizadas.

  • Monitoramento psicológico e afastamento efetivo do agressor, em casos de risco.

  • Apoio institucional (delegacias da mulher, centros de atendimento) para vítimas que decidam manter o pedido de proteção.

  • Sensibilização da sociedade para que promessas de mudança não substituam ações concretas de segurança.


🗞️ Conclusão

A morte de Larissa mostra, mais uma vez, que a violência doméstica tem consequências fatais quando o sistema de proteção falha — seja por desistência diante de promessas do agressor, seja por falta de amparo ou fiscalização. A responsabilização de Bruno é urgente, assim como reflexão sobre como prevenir que outras mulheres passem por situações similares.


# Fontes

  • Relato da mãe da vítima, Mariza dos Santos.

  • Informações da Polícia Militar sobre o ocorrido.

  • Dados do local do crime, via reportagem G1 Campinas.

 

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